Os sistemas de informação e a vacinação contra a COVID-19
Nove milhões! É este o número de vacinas contra a Covid-19 que foram administradas em Portugal desde que se iniciou este plano de vacinação, há pouco mais de seis meses.
Este plano não tem um objetivo simples: vacinar a quase totalidade da população adulta, no mais curto espaço de tempo possível, respeitando as prioridades definidas pelas autoridades de saúde, num contexto de grande dificuldade de planeamento, em virtude da imprevisibilidade da chegada de vacinas e da evolução instável do entendimento da ciência sobre as mesmas.
Mas seria seguramente inalcançável se não pudéssemos contar com a qualidade e a dedicação dos profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com a prestimosa colaboração das autarquias locais e com a liderança firme da Task Force que coordena a execução do plano de vacinação.
São muitos milhares de profissionais, espalhados pelos quase trezentos pontos de vacinação do país, a vacinar diariamente mais de uma centena de milhar de pessoas. Felizmente, têm um grande aliado: os sistemas de informação.
A tecnologia está desde a primeira hora na linha da frente do combate à pandemia e a vacinação não é exceção: convocar utentes, registar inoculações, monitorizar o processo e comunicar com as pessoas são tarefas que seriam bem mais difíceis sem a eficiência e a eficácia que só a tecnologia consegue oferecer. (...)
Luís Goes Pinheiro, presidente do Conselho de Administração da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE; licenciado em Direito e pós-graduado em Direito Penal Económico e Europeu
Artigo completo na TecnoHospital nº106, jul/ago 2021, dedicada ao tema 'Logística e Processo Informático de suporte à Vacinação COVID-19'
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