Alternativa económica a máscaras para profissionais de saúde

De acordo com um estudo, uma forma mais económica para os sistemas de saúde combaterem a escassez de máscaras N95 devido à pandemia causada pelo novo coronavírus é a utilização de respiradores elastoméricos reutilizáveis.

Estas máscaras duráveis, que são frequentemente usadas na indústria e na construção, “custam pelo menos 10 vezes menos por mês do que a desinfeção e reutilização das máscaras N95 de utilização única”, lê-se no documento publicado pelo Journal of the American College of Surgeons.

O estudo avaliou a relação custo-benefício do uso de respiradores elastoméricos em serviços de saúde durante a pandemia COVID-19. Segundo Sricharan Chalikonda, médico cirurgião e principal autor do estudo realizado em Pittsburgh, Estados Unidos, houve escassez generalizada e aumento de preços de máscaras N95, pelo que os hospitais precisam de uma solução a longo prazo.

“Não sabemos se haverá novamente escassez de máscaras N95. Não sabemos quanto tempo a pandemia irá durar e com que frequência haverá surtos de vírus”, e por isso “acreditamos que agora é a hora de investir num programa de máscaras elastoméricas”, disse Sricharan Chalikonda.

Entre as vantagens apontadas pelo médico, encontra-se o facto de as máscaras elastoméricas serem feitas de um material flexível, semelhante a borracha, que se ajusta ao rosto de quase todos os utilizadores.

Este dispositivo também é capaz de suportar várias limpezas, é composto por um filtro substituível e, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, estas oferecem uma proteção aos profissionais de saúde igual ou melhor às substâncias infeciosas transportadas pelo ar em comparação com as máscaras N95, lê-se no estudo.

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