Investir na amamentação é investir no futuro, diz a OMS

  • 05 agosto 2025, terça-feira
  • Gestão

FOTO: LILLOLILLOLILLO / PIXABAY

Assinala-se entre 1 e 7 de agosto a Semana Mundial da Amamentação, liderada pela Organização Mundial de Saúde, UNICEF, ministros da Saúde e parceiros da sociedade civil em todo o mundo. O foco é o apoio de que mulheres e crianças precisam da parte dos sistemas de saúde

O evento é celebrado anualmente na primeira semana de agosto, como forma de reconhecer a importância da amamentação no desenvolvimento saudável.

Além disso, este ano o mote do Dia Mundial da Saúde, assinalado a 7 de abril mas cuja campanha se estende por todo o ano, é “Começos Saudáveis, Futuros Esperançosos”, com incidência na saúde materna e neonatal e o objetivo de instar governos e comunidades a acabar com as mortes maternas e neonatais.

Em estreita ligação com esta campanha, a Semana Mundial da Amamentação põe o foco no apoio que os sistemas de saúde devem prestar durante esta jornada. Tal significa assegurar que as mães têm acesso ao apoio e informação necessários para amamentar durante o tempo que desejar, investindo-se em aconselhamento especializado. Também se apela à aplicação efetiva do Código de Marketing do Substituto do Leite materno, que impõe requisitos de publicitação e rotulagem de modo a garantir que estes produtos não desencorajam a amamentação.

Apela-se igualmente à criação de ambientes – seja em casa, no trabalho ou no contexto dos sistemas de saúde – que empoderem as mulheres. A OMS lembra que os benefícios da amamentação também se traduzem numa redução dos custos em saúde.

Aos governos, aconselha-se incluir o investimento em amamentação nas estratégias nacionais de saúde e assegurar responsabilização através de legislação, regulação e monitorização do impacto de programas de amamentação.

Ao setor da saúde, as organizações apoiam a um apoio especializado e humano à amamentação desde a gravidez e ao longo da fase inicial da infância, assegurando que as mães têm acesso a apoio especializado e proporcionando particular apoio em momentos de transição. Também se salienta a importância de dar formação aos profissionais, de modo a que todos os que trabalham em saúde materna e infantil estejam equipados com conhecimento e competências atualizadas. Os hospitais e unidades de saúde devem também ser espaços seguros, o que pode ser alcançado através da implementação da Baby-Friendly Hospital Initiative, um guia da UNICEF em 10 passos para uma amamentação de sucesso, que inclui medidas como apoiar as mães a identificar os sinais de que o bebé precisa de ser alimentado ou coordenar as altas de modo a que os pais e as suas crianças tenham acesso adequado ao apoio contínuo.

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