Portugal acima da média europeia em digitalização da Saúde

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Portugal e Espanha estão entre os países líderes em digitalização do sistema de saúde, com 85 % dos objetivos cumpridos, acima da média europeia de 79 %
As conclusões são do relatório “2024 DIGITAL DECADE EHEALTH INDICATOR STUDY”, da Comissão Europeia. A incorporação de tecnologias como a Inteligência Artificial, a análise massiva de dados ou a monitorização remota permitem agora detetar, de forma mais antecipada e precisa, fatores de risco que poderiam levar a doenças. Isto não só representa melhores ferramentas de diagnóstico, mas também transforma o modo como os cuidados pessoais são vistos e geridos.
Portugal está entre os países que mais aumentaram a sua pontuação (+ 23 pontos) na maturidade em termos de eHealth.
A análise teve em conta quatro categorias: a implementação de serviços de acesso eletrónico, as categorias de dados de saúde acessíveis, sendo a categoria mais madura a prescrição e dispensa eletrónica, as tecnologias de acesso e respetiva cobertura e as oportunidades de acesso para certas categorias de pessoas. Nesta última categoria está, por exemplo, o acesso dos guardiões legais a dados de saúde.
Apesar do bom desempenho (22 estados-membros melhoraram a sua pontuação), o relatório deixa também algumas recomendações, desde logo a prioridade que deve ser dada ao acesso universal aos registos eletrónicos de saúde. Depois, os serviços de acesso online devem ser preenchidos com diferentes categorias de dados, refletindo a diversidade de dados dos doentes recolhidos durante as interações com o sistema de saúde, e estes dados devem ser fornecidos pelas diversas categorias de prestadores.
O objetivo desta metodologia de indicadores de eHealth é proporcionar uma perspetiva abrangente sobre o que implica chegar a 2030 com a totalidade dos cidadãos do espaço europeu a poderem aceder aos seus registos eletrónicos, uma meta da Década Digital.
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