O novo Hospital Central do Alentejo
Em dezembro passado foi efetuada a adjudicação para a obra do Novo Hospital Central do Alentejo, está em execução o Novo Hospital Central da Madeira com visível empenho dos intervenientes e iremos, provavelmente, iniciar este ano o processo de construção no Novo Hospital Lisboa Oriental.
Nesta revista iremos concentrar as atenções sobre o primeiro, mostrando o que já é possível conhecer de uma parte das estruturas, fazendo uma primeira aproximação à arquitetura do edifício hospitalar, respetivas redes e sistemas técnicos de produção de energia, robotização na distribuição e recolha de alimentação e roupa, gases medicinais e outras instalações técnicas especiais.
Iremos ainda abordar o início de tudo em 2008 com o programa funcional aprovado, revisto em tempo em 2018, que acabou por ser a peça orientadora da revisão do projeto para concurso. Teremos um olhar mais específico sobre temas que se mantêm muito pertinentes, nomeadamente: o respetivo estudo de impacte ambiental que considera o projeto ambientalmente viável, apesar dos ajustes que será necessário fazer em obra; a importância que assume neste momento o pensamento intrusivo do carbono zero, que os nossos netos exigem que esteja presente desde a conceção arquitetónica às redes que consomem energia ou ainda um pensamento que os Engenheiros Hospitalares defendem há muitos anos e que se prende com a fiabilidade das redes de fluidos médicos nos hospitais e a necessidade de dupla alimentação em algum deles. Já não foi possível abordar um tema que iremos desenvolver na TH104 e que se prende com a questão absolutamente central neste tipo de hospitais – que Tecnologias de Informação e Comunicação e que tipo de redes estruturadas de apoio deveremos ter nos novos hospitais?
Em colaboração com Nelson Baltazar
Membro do Conselho de Redação da TecnoHospital / ex-Diretor do SIE do CHLN
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