INSA, DGS e INEM participam em projeto europeu para melhorar resposta a pandemias
- 11 fevereiro 2021, quinta-feira
- Gestão

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vão participar num projeto europeu para melhorar a preparação e a resposta da União Europeia a futuras pandemias.
Em comunicado, as três instituições explicam que o objetivo do projeto PANDEM-2, que arranca já este mês, é “desenvolver processos e sistemas de informação para melhorar a preparação e resposta da União Europeia (UE) a futuras pandemias”.
O INSA e a DGS vão ocupar-se, sobretudo, com as áreas dos sistemas de vigilância, desenho da resposta pandémica e formação e disseminação das soluções desenvolvidas. Já o INEM participará no planeamento, implementação, simulação e treino de algumas das ferramentas.
De acordo com as instituições, os processos e sistemas de informação desenvolvidos vão permitir simular diferentes cenários e as respetivas respostas possíveis, de forma a melhorar, por exemplo, a gestão de recursos essenciais como camas de internamento, equipamentos de proteção individual e vacinas.
As soluções que resultarem da iniciativa “permitirão uma resposta coerente e eficaz a uma próxima pandemia”, através de uma melhor análise de dados em tempo real, partilha de informação entre os países e adoção de políticas comuns, em comparação com aquilo que tem sido a resposta à pandemia da Covid-19.
Algumas das áreas em que o projeto pretende contribuir para a partilha de informação e adoção de políticas comuns são, por exemplo, o aumento populacional, as viagens internacionais e os fatores ambientais, que aumentam a possibilidade de transmissão de doenças de animais para humanos.

Projeto PANDEM-2
O PANDEM-2 é liderado pela Universidade Nacional da Irlanda e reúne líderes europeus das áreas da saúde, segurança, defesa, microbiologia, comunicação, tecnologias da informação e gestão de emergência.
O conselho consultivo integra a Organização Mundial da Saúde e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença.
No total, o projeto é financiado em 9,75 milhões de euros através do programa Horizonte 2020 da União Europeia para a investigação e inovação e terá a duração de dois anos.
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