Governo lança incentivos para médicos em zonas geográficas carenciadas

Foi publicado hoje, em Diário da República, um despacho que define as zonas geográficas qualificadas como carenciadas para efeitos da atribuição de incentivos, quer à mobilidade de trabalhadores médicos com contrato de trabalho por tempo indeterminado, quer à contratação, por estabelecimento de saúde e especialidade médica.

O diploma, dos Ministérios da Saúde e das Finanças, identifica as zonas carenciadas de recursos médicos, para o preenchimento de 200 vagas.

Do total de vagas a preencher, 152 referem-se a especialidades hospitalares, a distribuir por 19 unidades. Para a á área de saúde pública há seis vagas e 42 são destinadas a médicos de família, área de medicina geral e familiar.

Reconhecendo que no setor da saúde ainda existem assimetrias geográficas na distribuição de recursos humanos médicos, o Governo atribui assim a possibilidade de os profissionais se candidatarem a estes postos de trabalho, com um acréscimo da remuneração base de 40 por cento, um reforço de dois dias de férias, a possibilidade de participação em atividades de investigação clínica e maior facilidade de mobilidade também para os cônjuges.

A definição das zonas carenciadas passa por critérios como os níveis de desempenho assistencial, produtividade e de acesso, a distância geográfica relativamente a outras unidades de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde.

O Despacho n.º 5039-A/2021 pode ser consultado AQUI.

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