Lançado concurso para a construção do heliporto do hospital de Gaia

O concurso para a construção do heliporto do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) foi lançado em Diário da República, representando um investimento de 1,5 milhões de euros e devendo estar concluído no final deste ano.

Em comunicado enviado à agência Lusa é explicado que, sendo o CHVNGE “o destino, ou origem, de cerca de 7,2 por cento dos doentes críticos helitransportados de e para os hospitais do Grande Porto, e ainda um hospital de fim de linha na região Norte, dispondo de um Serviço de Urgência Polivalente com Centro de Trauma, a construção de um heliporto na Unidade I do Centro Hospitalar reveste-se de especial importância na rápida resposta ao doente crítico”.

“Sendo o único hospital desde Vila Nova de Gaia até Coimbra que tem todas as valências médico-cirúrgicas, torna-se crucial que possa passar a dispor de um equipamento de transporte aéreo (heliporto), respondendo assim ao levantamento feito pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sobre os hospitais que tinham de construir heliportos ou requalificá-los, e que colocava o CHVNGE como prioritário”, acrescenta a nota de imprensa.

A construção desta infraestrutura, que, em março, aquando da inauguração da Unidade da Mulher e da Criança, “o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, batizou de HeliGaia, constituirá uma mais-valia significativa no que à atividade do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica diz respeito, particularmente porque permitirá a existência de uma infraestrutura deste tipo na margem sul do Rio Douro, atualmente, sem qualquer opção para emergência médica”, assinala o comunicado.

O centro hospitalar dispõe de um Serviço de Urgência Polivalente com Centro de Trauma, “o que significa que a existência do “HeliGaia” no centro hospitalar levará à sua utilização preferencial para o encaminhamento de politraumatizados graves em contexto de transporte primário, permitindo ainda que os doentes helitransportados deduzam o risco associado a este tipo de transporte ou transferência”, conclui o documento.

O documento publicado em Diário da República indica que as candidaturas podem ser apresentadas até 21 de junho e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 90 dias a contar dessa data. O prazo inicial de execução do contrato é de 120 dias e o critério de adjudicação é o preço.

Consulte o anúncio em https://files.dre.pt/cp_hora/2023/05/098/416491969.pdf

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