Saúde. Desafios para o Novo Governo

Fotografia: Rodrigo Curi_Unsplash

No momento em que escrevemos, decorre a tomada de posse dos deputados que compõem a Assembleia da República resultante das eleições legislativas de 10 de março.

O novo Governo, cuja tomada de posse está agendada para 2 de abril, vai confrontar-se com um conjunto de problemas no setor da saúde que vão das reivindicações dos diversos grupos profissionais por melhores salários e melhores condições de trabalho, até à falta de resposta da rede pública em algumas especialidades, passando pelas listas de espera para consultas e intervenções cirúrgicas, pela sobrelotação e encerramento intermitente de serviços de urgência ou pelas fortes assimetrias regionais no acesso a cuidados de saúde.

Dir-se-á que nada disto é novo e, de facto, não é. No entanto, os compromissos assumidos pela coligação que venceu as eleições de 10 de março, designadamente a apresentação de um plano de emergência nos primeiros 60 dias, colocam enormes desafios ao próximo ministro da saúde.

A alteração profunda da rede pública, com a reestruturação de todas as Entidades Públicas Empresariais em Unidades Locais de Saúde (ULS), foi uma aposta do Governo do Partido Socialista que agora cessa funções.

Esta opção poderá estar em causa se o programa eleitoral da Aliança Democrática for levado por diante, particularmente no que se refere ao estatuto dos Hospitais Universitários. (...)

Artigo completo na TecnoHospital nº122, mar/abr 2024

Carlos Santos

Administrador Hospitalar

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