CHUSJ usa IA para apoio na interpretação de imagens cerebrais

O Serviço de Medicina Nuclear do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) utiliza uma ferramenta de apoio à decisão clínica para ajudar os médicos em casos de epilepsia refratária, nomeadamente na interpretação de imagens cerebrais.

Baseado na inteligência artificial, este software apresenta sensibilidade e especificidade elevadas, na identificação da zona epileptogénica, sendo um recurso objetivo e quantificado.

De acordo com o CHUSJ, a técnica assenta na subtração das imagens de perfusão cerebral realizadas durante e entre crises, e realizando o co-registo automático com a RMN [ressonância magnética nuclear].

 “Não substitui a decisão do clínico, mas ajuda-o a interpretar os exames, ao adicionar informação quantificada aos diferentes testes a que o doente é submetido”, explicou a diretora do Serviço de Medicina Nuclear, Teresa Faria.

O CHUSJ é centro de referência de epilepsia refratária e, na opinião do seu coordenador, Ricardo Rego, “é um auxiliar valioso na determinação da zona epileptogénica, sobretudo em doentes sem lesão visível na RM.”

O Serviço de Medicina Nuclear do CHUSJ é a única unidade de saúde do país a utilizar este dispositivo desde 2020 e, em breve expandirá este serviço em testes para a nova PET/CT. Nessa altura, a análise de imagens com FDG e Amilóide permitirá a avaliação de outras patologias, para além da epilepsia, como a esclerose múltipla e as demências.

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