CHOeste cria Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia

O Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) criou um Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia do Oeste (CRIO.O), que tem como objetivo potenciar o aumento de consultas e cirurgias na especialidade de oftalmologia e diminuir as listas de espera de forma mais eficaz, respondendo às necessidades de saúde visual dos utentes dos concelhos da área de abrangência do CHOeste.

Segundo o CHOeste, este CRI está vocacionado para prestar um atendimento oftalmológico em regime de ambulatório, dando prioridade aos utentes em idade pediátrica, utentes diabéticos e utentes com marcada diminuição da acuidade visual, nomeadamente em contexto de patologia prevalente como a Degenerescência Macular ligada à idade ou a catarata.

Nesse sentido, o CRIO.O pretende construir uma plataforma para a prestação de um atendimento oftalmológico de qualidade, direcionado para patologias agudas e crónicas, de elevada prevalência e complexidade, e que exigem cuidados complexos e diferenciados.

O CRIO.O é dirigido por um conselho de gestão constituído pelo diretor do Serviço de Oftalmologia do CHOeste, Pedro Alfaiate, pelas vogais Maria José Mira e Teresa Leal, e é composto por uma equipa dedicada multidisciplinar de 16 profissionais de diferentes categorias e competências.

Segundo Pedro Alfaiate, diretor do CRIO.O, este novo modelo de gestão permitirá expandir o desempenho da atividade assistencial, que se reveste de uma elevada importância, sobretudo agora, em que a procura pelos cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde está a aumentar.

Assim, estima-se que durante o primeiro ano de atividade do CRIO.O possam ser realizadas mais de 2 200 cirurgias e mais de 7 700 consultas.

Este é o terceiro Centro de Responsabilidade criado no CHOeste, sendo que os dois primeiros foram criados em 2020 nas áreas da Pneumologia e da Psiquiatria e Saúde Mental.

Para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, estas estruturas de gestão permitem dar respostas assistenciais mais flexíveis e de maior proximidade, em articulação com os cuidados de saúde primários, particularmente úteis para ajustar o modelo de prestação de cuidados às necessidades dos utentes.

Ao mesmo tempo, será possível atribuir às equipas envolvidas mais autonomia e responsabilidade para rentabilizar a capacidade instalada e cumprir os tempos de resposta, centrados nas necessidades dos utentes e com incentivo à melhoria contínua.

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