CHL e Politécnico promovem saúde mental no ensino superior

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) e o Instituto Politécnico de Leiria formalizaram, no dia 18 de outubro, um protocolo de cooperação que engloba o desenvolvimento conjunto de iniciativas de promoção da Saúde Mental, dirigidas à comunidade académica.

O protocolo prevê o estabelecimento de elos de ligação entre a Equipa Comunitária de Psiquiatria (Psicom) do CHL e a equipa de psicólogos do Serviço de Apoio ao Estudante (SAPE) do Politécnico de Leiria.

O presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, salientou, na sessão onde foi apresentado o protocolo, que “o objetivo é apelar à sensibilização dos problemas da Saúde Mental, nomeadamente no Ensino Superior”.

“Iniciativas desta natureza são importantes porque de alguma forma estão ainda a procurar que fique tudo melhor, a sensibilizar para os problemas da Saúde Mental e a conseguir criar condições para fazer algum despiste e alguma intervenção precoce nesta área”, acrescentou.

Segundo Licínio de Carvalho, “a Saúde Mental é uma grande prioridade”, e no CHL traduz-se na “grande estrutura” que têm nesta área, com mais de 120 colaboradores.

Em termos de movimento assistencial, o Serviço de Psiquiatria, em particular, atende mais de 600 doentes internados por ano, entre doentes crónicos e doentes agudos. Ao nível da Urgência de Psiquiatria atende, por ano, mais de três mil utentes, e em termos de Consulta Externa são mais de 14 mil consultas anuais. “Temos também uma intervenção comunitária que está a crescer, com mais de 3 500 visitas domiciliárias que as nossas equipas fazem ao longo do ano”, enumerou Licínio de Carvalho.

O presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Carlos Rabadão, destacou que este protocolo pretende reforçar, de alguma forma, o apoio da comunidade académica. “Durante o Covid e pós-Covid, o comportamento dos estudantes efetivamente alterou-se, e nota-se aqui uma necessidade adicional de apoio. A nossa intenção é que possa haver uma deteção mais precoce e um encaminhamento mais rápido para os cuidados de saúde adequados, e é com este protocolo que entendemos que isto possa acontecer”.

A pró-presidente do Instituto Politécnico de Leiria, Carolina Henriques, sublinhou o “trabalho conjunto, de cerca de um ano, em que ambas as instituições analisaram e discutiram as principais problemáticas relativas à Saúde Mental” e que hoje afeta os estudantes.

“Nas nossas reuniões de sala cheia procurámos todos em conjunto melhorar a resposta aos nossos estudantes neste domínio, com vista a que o acesso à Saúde Mental fosse rápido, alienar representações sociais negativas ou mesmo de estigma, que ainda prolifera no que diz respeito à doença mental. A assinatura deste protocolo, e delineada uma via verde entre o SAPE e o Serviço de Psiquiatria do CHL e vice-versa, será mais uma resposta que visa alavancar a Saúde Mental de todos os nossos estudantes”, concluiu.

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