ULS Gaia e Espinho inaugura Ginásio de Internamento
Fotografia: ULS Gaia e Espinho
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Gaia e Espinho inaugurou, no mês passado, no Hospital Eduardo Santos Silva, o seu primeiro Ginásio de Internamento, um espaço dedicado ao tratamento fisiátrico de doentes internados.
Segundo a ULS Gaia e Espinho, com o aumento da esperança de vida e a prevalência de doenças crónicas, a necessidade de cuidados de reabilitação tem crescido exponencialmente, especialmente em fases agudas e subagudas, pelo que a criação deste ginásio vem permitir uma resposta mais adequada e eficiente às exigências de reabilitação dos doentes internados.
A diretora do Serviço de Medicina Física e Reabilitação da ULS Gaia e Espinho, Ana Campolargo, explicou que “este novo ginásio foi concebido para otimizar a recuperação funcional dos doentes internados, oferecendo um espaço dedicado e equipado com as mais recentes tecnologias e métodos de reabilitação”.
O ginásio conta com uma variedade de equipamentos modernos, incluindo marquesas, tapete rolante, barras e escadas para treino de equilíbrio e marcha, e outros materiais específicos para a reeducação da linguagem, deglutição e terapia ocupacional.
Este ginásio irá permitir dar resposta a uma ampla gama de patologias, nomeadamente em casos ortopédicos e neurológicos, que frequentemente resultam em comprometimento funcional. “A possibilidade de trabalhar vários doentes em simultâneo em cada setor terapêutico, dependendo da patologia e da gravidade dos défices, é uma das grandes vantagens deste espaço”, destacou Ana Campolargo.
Assim que o ginásio atinja o seu pleno funcionamento, é estimado que cerca de 30 a 40 doentes possam beneficiar diariamente dos cuidados multidisciplinares oferecidos, que envolvem Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Terapia da Fala.
Este espaço “irá permitir, não só melhorar as condições de tratamento dos doentes internados, como também contribuir para a redução dos tempos de internamento e, em alguns casos, evitar a necessidade de encaminhamento para o Centro de Reabilitação do Norte”, concluiu a diretora.
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