Mosquito-tigre detetado na área geográfica da ULS Braga

FOTOGRAFIA ERIK_KARITS/ PIXABAY

Mosquito invasor Aedes albopictus, vulgarmente conhecido como mosquito-tigre, no concelho de Vila Verde. Não foram detetados mosquitos infetados, mas a unidade de saúde deixou recomendações à população

Em comunicado, a ULS Braga informou já estar em curso uma intervenção intersectorial, desenvolvida em estreita colaboração com entidades locais, com o objetivo de prevenir e controlar a proliferação deste mosquito invasor.

Em termos preventivos, a ULS recomenda a eliminação de locais com água parada — que funcionam como potenciais criadouros — e a proteção individual contra picadas de mosquitos. São também recomendadas medidas simples, como retirar a água acumulada em pratos de vasos, recipientes ou caleiras, lavar frequentemente bebedouros de animais e proteger as habitações com redes mosquiteiras. Adicionalmente, o uso de repelente, o recurso a roupas compridas e claras e a atenção redobrada nos períodos do amanhecer e entardecer, momentos de maior atividade do mosquito, constituem comportamentos de prevenção altamente eficazes, destaca a unidade de saúde.

À TecnoHospital, o gabinete de imprensa da ULS confirma ser a primeira vez que a espécie é detetada nesta área geográfica, mas afirma também ser uma altura expectável para que tal aconteça, já que o Aedes albopictus está em atividade sobretudo entre a primavera e o outono. Contudo, as alterações climáticas potenciam a sua presença ao longo de todo o ano.

O alerta inicial foi recebido no final de 2024, tendo a Unidade de Saúde Pública (USP) da ULS Braga reforçado a vigilância no âmbito da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) – programa nacional que monitoriza a presença e a atividade de mosquitos e carraças. Após este reforço, foi confirmada a presença da espécie.

O Aedes albopictus é considerado uma espécie invasora e apresenta capacidade para transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya.

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