KPI na gestão de equipamentos e infraestruturas hospitalares

Imagem: Chat GPT

A rápida evolução tecnológica, aliada aos esforços contínuos de investigação para oferecer respostas mais eficazes na área de saúde, tem impulsionado o número de equipamentos médicos utilizados nas unidades hospitalares. Prevê-se que o mercado global de dispositivos médicos cresça de 470,86 mil milhões de euros em 2024 para 587,66 mil milhões de euros até 2028 [1]

Esta crescente tendência terá um impacto significativo na gestão financeira, ambiental e social dos hospitais, sublinhando a necessidade da implementação de uma gestão de ativos estratégica e consciente, com o potencial de reduzir significativamente os custos afetos aos equipamentos, ao evitar paragens abruptas e reparações não planeadas, que afetam inevitavelmente a disponibilidade destes ativos [2].

No setor da saúde, esta gestão de equipamentos médicos e das infraestruturas hospitalares não só contribui para a sustentabilidade financeira das instituições de saúde, como também otimiza os processos e eleva a qualidade dos cuidados prestados. Ao assegurar a disponibilidade contínua dos dispositivos médicos e reduzir o risco de falhas inesperadas, promove-se um ambiente mais seguro e eficaz para profissionais de saúde e pacientes. E é também necessário destacar a importância dos dados na gestão de ativos, passando da perspetiva mais isolada da gestão da manutenção, para uma visão mais holística da gestão de ativos, onde passamos a compreender todo o ciclo de vida dos equipamentos que estão sob a alçada do gestor.

Assim, com o elevado número de equipamentos, a consequente informação, e a digitalização da saúde, fica cada vez mais clara a necessidade de utilização de softwares que facilitem a introdução, a análise e a compreensão de todos os dados que, de alguma forma, estejam relacionados com os ativos. A relevância dos dados é também suportada pelo lançamento da nova norma da família 5500X, a ISO 55013 denominada “Asset management — Guidance on the management of data assets“ [3], compreendendo com a utilização de dados é necessária para a boa prática das tomadas de decisão. (...)

Leia o artigo completo na TecnoHospital nº 125, setembro/outubro de 2024, dedicada ao tema "Indicadores de gestão em engenharia da saúde"

Por Luís Miguel Dias Neves 
e Rodrigo Farate de Albuquerque
ISEC – Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
RCM2+ - Research Centre in Asset Management and System Engineering

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