Como pode a Inteligência Artificial ajudar na deteção do cancro colorretal?

Foto:fernandozhiminaicela / pixabay

Recurso à Inteligência Artificial pode favorecer uma deteção mais precoce de adenomas

De acordo com a International Agency for Research on Cancer (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 575 novos casos de cancro colorretal são diagnosticados por ano, o que corresponde a 15,2 % dos diagnósticos de cancro em Portugal, fazendo desta a forma de cancro mais frequentemente diagnosticada no nosso país.

A maioria dos casos de cancro colorretal desenvolvem-se a partir de pólipos no cólon ou no reto, que têm de ser removidos. Para detetar um cancro colorretal é necessário realizar os exames de rastreio, que são também os exames de diagnóstico da doença.

Se o motivo do exame não for a manifestação de sintomas, de acordo com as atuais recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS), recomenda-se em primeiro lugar a realização de uma pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso o resultado seja positivo, segue-se a colonoscopia. É aqui que a Inteligência Artificial pode ser uma aliada.

De acordo com Miguel Mascarenhas Saraiva, médico gastrenterologista, “a colonoscopia assistida por IA representa uma mudança de paradigma na deteção do cancro colorretal em estadios iniciais, uma vez que permite uma melhor deteção dos pólipos de várias formas e tamanhos, sinalizando-os durante a realização da colonoscopia. Com esta tecnologia, os profissionais de saúde reduzem de um modo significativo a taxa de perda de adenomas nas colonoscopias atuais”. As declarações do médico foram divulgadas pela Medtronic em comunicado de imprensa, como forma de assinalar o Dia Nacional do Cancro Digestivo, a 30 de setembro.

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