Infraestruturas críticas em ambiente hospitalar: fundamentos, requisitos e desafios atuais na prestação de cuidados intensivos

FOTO VITALWORKS/ PIXABAY

As áreas críticas hospitalares são setores altamente especializados que concentram recursos humanos e tecnológicos destinados ao tratamento de pacientes em situação clínica grave. A sua correta conceção, gestão e monitorização são determinantes para a segurança do doente e a eficiência dos cuidados prestados.

Este artigo visa discutir os principais requisitos arquitetónicos, funcionais e tecnológicos das unidades críticas, com base em regulamentos europeus e literatura científica recente, com ênfase no contexto hospitalar português. São abordadas as unidades de cuidados intensivos, os blocos operatórios e os serviços de urgência, destacando os desafios enfrentados no âmbito da engenharia clínica e da gestão hospitalar.

No seio das organizações hospitalares contemporâneas, as áreas críticas assumem um papel fulcral no suporte à vida, albergando pacientes em situação de instabilidade clínica significativa e exigindo vigilância contínua, tecnologia de ponta e protocolos assistenciais rigorosos. Estas áreas caracterizam-se por elevada complexidade assistencial e elevado risco associado à prestação de cuidados, requerendo infraestruturas resilientes e profissionais altamente diferenciados (Serviço Nacional de Saúde [SNS], 2022).

Em hospitais e nas recentes ULS (Unidades Locais de Saúde), áreas críticas são aquelas com maior risco de transmissão de infeções devido a procedimentos invasivos, pacientes imunodeprimidos ou contato com materiais contaminados, tais como: Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), Blocos Operatórios (BO), Bancos de Sangue, Unidades de Hemodiálise, Unidade de Queimados e Áreas de Isolamento. A limpeza e a desinfeção rigorosa dessas áreas são cruciais para prevenir infeções hospitalares. As áreas hospitalares também são classificadas de acordo com os riscos de infeção que possam oferecer aos pacientes.

Neste contexto, é importante criar uma gestão visual das várias áreas das Unidades de Saúde que facilite a prevenção da transmissão de infeções, bem como um fluxo contínuo dos utentes, e ainda criar uma padronização, com o intuito de facilitar e aumentar a eficiência desse fluxo e a prevenção do risco de contágio. (...)

Em co-autoria com Inês Sousa,
Institututo Superior de Engenharia de Coimbra, Polytechnic University of Coimbra, RCM2+ Research Centre in Asset Management and System Engineering
CISE - Electromechatronic Systems Research Centre, University of Beira Interior
Hugo Raposo
Institututo Superior de Engenharia de Coimbra, Polytechnic University of Coimbra, RCM2+ Research Centre in Asset Management and System Engineering

Leia o artigo completo na TecnoHospital 131, setembro/ outubro de 2025

José Torres Farinha

Membro do Conselho de Redação da TecnoHospital

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