Indicadores de gestão de ativos: uma experiência

  • 02 dezembro 2024, segunda-feira
  • Gestão

FOTO VALELOPARDO/ PIXABAY

(...)

O progresso e a utilização de novas tecnologias são, entre outros, geradores de custos que exigem financiamentos crescentes, públicos e privados, pelo que a gestão eficiente e eficaz dos ativos que suportam a prestação de cuidados de saúde é fundamental para garantir a sustentabilidade de um serviço que visa essencialmente a satisfação universal e geral das necessidades de cuidados de saúde, sempre e quando os cidadãos deles necessitem.

A gestão de ativos passa, por um lado, por uma política de investimento de substituição, inovação e atualização tecnológica e funcional, com o objetivo de manter a prestação de serviços com qualidade e eficiência e em condições de competitividade no “mercado”. Por outro lado, a gestão de ativos passa também pela manutenção, que deverá garantir fiabilidade e disponibilidade operacional elevada das instalações e dos equipamentos de saúde. Entre a despesa destas duas vertentes da gestão, a manutenção e o investimento, e a receita consequência da operacionalidade, existem limites que uma boa gestão terá de pesar e determinar numa avaliação de desempenho através de indicadores disponíveis e mensuráveis.

Efetivamente, os custos resultantes do investimento ocorrem uma vez, enquanto os custos de manutenção e os custos de perda de produção, por paragem determinada por falha, ocorrem durante toda a vida útil das instalações e dos equipamentos e pesam nos respetivos custos operacionais, estes mensuráveis. Ainda os custos humanos e sociais do não tratamento ou atraso no tratamento de doentes pesam subjetivamente.

Na gestão de ativos, em particular para a atividade de manutenção, tema do presente artigo, podemos adotar um conjunto de indicadores de desempenho, KPI (Key Performance Indicator), tais como disponibilidade operacional, fiabilidade, tempo médio de reparação (mean time to repair - MTTR), tempo médio entre avarias (mean time between failure - MTBF), custos referenciados de manutenção, ordens de trabalho abertas, ordens de trabalho executadas e ordens de trabalho preventivas.

Estes são os indicadores que frequentemente são referidos, embora outros possam ser construídos em qualquer momento e para uma determinada avaliação de desempenho. No entanto, existem indicadores de produção e de dimensão que caracterizam um hospital, cujo cálculo exige informação sobre o valor dos serviços prestados, a lotação e a área (...)

Leia o artigo completo na TecnoHospital nº 125, setembro/outubro de 2024, dedicada ao tema "Indicadores de gestão em engenharia da saúde"
João Jorge Durão Carvalho

Membro do Conselho de Redação da TecnoHospital

Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@tecnohospital.pt

Newsletter TecnoHospital

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia e Gestão da Saúde.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 6 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.