Incidência na Gestão Global
- 18 novembro 2024, segunda-feira
- Gestão
Imagem mspark0/ pixabay
O setor da Saúde não deve ignorar que as atividades desta natureza dependem muito de transações efetivas de informação no tempo certo e na forma exata.
Justificação do tema
Mantém-se a afirmação de Peter Drucker produzida há cerca de trinta anos, em Inovação e Gestão: «os serviços públicos deveriam tomar em conta modelos empresariais como as empresas comerciais», exigidos por razões sociais e económicas. Sociais, face à defesa da dignidade da pessoa; económicas, pois a atividade humana baseia-se em escolhas com base num princípio fundamental: a escassez.
Relembrando Stadler: todas as organizações possuem quatro recursos básicos:
a) Recursos humanos;
b) Recursos materiais;
c) Recursos financeiros;
d) Recursos tecnológicos.
Há diferenças, contudo, entre gestão privada e gestão pública? E entre gestão pública na área da saúde e gestão privada na área da saúde? Em ambas, há. A gestão privada tem como escopo fundamental a obtenção de lucros para os acionistas. A gestão pública visa essencialmente o bem-estar social global, sem prejuízo da utilização de instrumentos económicos que evitem desperdícios de qualquer espécie.
Entre outros aspetos, Vasco Reis (VR) lembra: «…há que referir que a prestação de cuidados é reconhecidamente, aleatória, e a procura em saúde é “derivada”, pois procura-se saúde, oferecem-se e fornecem-se cuidados de saúde». Adriana Félix4 refere outros elementos distintos:
a) A singularidade e complexidade da prestação de serviços de saúde;
b) A vulnerabilidade exibida pelos doentes, o que limita a sua capacidade de tomar decisões.
Se os recursos são escassos, o ambiente técnico-científico evolui rapidamente e o aumento dos custos é elevado (...)
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