Identificar biomarcadores para ajudar a parar convulsões

Neurocientistas da americana Mayo Clinic estão a recorrer à estimulação cerebral profunda para procurar sinais precoces no cérebro que ajudem a interromper as convulsões
A equipa da Mayo Clinic está a avaliar de que forma diferentes padrões de estimulação afetam diferentes partes do cérebro. O objetivo é personalizar os ajustes da terapia de estimulação cerebral para pacientes individuais com epilepsia e outros distúrbios neurológicos.
Citado em comunicado da organização, o médico Jonathan Parker explica que a equipa está à procura de uma “impressão digital do sinal cerebral”.
A epilepsia é a causa mais comum de convulsões, e para pacientes que sofrem de ataques diários ou semanais, reduzir significativamente a sua incidência permite-lhes viver “com mais previsibilidade, facilitando a realização das atividades que gostam sem a constante preocupação com esses ataques neurológicos descontrolados”, sublinha Parker.
O tratamento desta doença pode envolver fármacos, cirurgia ou estimulação cerebral profunda. Neste caso, a ideia “é ajustar e entender, para cada paciente, qual é o parâmetro e a configuração mais eficaz para o cérebro deles e para a epilepsia que possuem”, explica o médico.
A equipa inclui engenheiros, médicos e neurocientistas que analisam os sinais elétricos do cérebro e extraem informações para encontrar as configurações corretas para o dispositivo de estimulação cerebral profunda de um paciente.
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