Grupo de trabalho estuda criação de novo hospital no Oeste

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Comunidade Intermunicipal do Oeste e o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) criaram um grupo para começar a trabalhar no novo hospital para a região.
«O Ministério da Saúde pretende apoiar esta iniciativa de estudar a questão de forma integrada entre os responsáveis da saúde e as autarquias locais, na expectativa de chegar a uma solução que dê resposta às necessidades atuais e futuras da região Oeste», afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, que presidiu à assinatura do protocolo nas Caldas da Rainha.
Ainda segundo a Agência Lusa, o grupo de trabalho deverá começar no presente mês de setembro a recolher informação para entregar aos consultores que vão elaborar o estudo.
Para a presidente do Conselho de Administração do CHO, Elsa Baião, «este grupo de trabalho é um primeiro passo, muito importante, no sentido de começar a trabalhar e a visualizar o que poderá ser o novo hospital e de que forma poderá dar resposta a esta região».
Elsa Baião defendeu que o novo hospital deverá ter as valências existentes nas unidades atuais e outras que possam ser criadas. «Faz sentido que a estrutura seja o mais robusta possível em termos de capacidade de resposta para reter os doentes sem sobrecarregar os hospitais de Lisboa, com vantagens para as pessoas e para os hospitais, que estão muito sobrecarregados», considerou. Um novo hospital permitiria «otimizar recursos que são escassos» e ter uma «oferta articulada», refere o protocolo.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
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