Acordo de resposta a pandemias reúne consenso preliminar

FOTO: HelenJank / pixabay

Depois de três anos de intensas negociações, os estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegaram, a 16 de abril, a um consenso sobre uma proposta de acordo que reforça a colaboração na prevenção, preparação e resposta a futuras ameaças pandémicas

Para o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, fez-se história, com um acordo que demonstra que ainda é possível trabalhar em conjunto.

Em dezembro de 2021, no auge da pandemia de Covid-19, os Estados-membros da OMS estabeleceram o Órgão Intergovernamental de Negociação, INB, para redigir e negociar uma convenção, acordo ou outro instrumento internacional, nos termos da Constituição da OMS, para melhorar a forma de fazer face a pandemias.

As medidas acordadas envolvem diversificar geograficamente capacidades de pesquisa e desenvolvimento; facilitar a transferência de tecnologia para a produção de vacinas, diagnósticos e medicamentos; criar um mecanismo financeiro e estabelecer uma cadeia de abastecimento global e uma rede logística.

Citada pelo portal UN News, a co-presidente do Órgão Intergovernamental de Negociação, Precious Matsoso, reconheceu a dificuldade das negociações, mas saudou o consenso de que “os vírus não respeitam fronteiras e que ninguém está a salvo de pandemias até que todos estejam seguros”.

Também a Comissão Europeia saudou o consenso preliminar, classificando-o como “um passo decisivo em direção a uma abordagem global mais equitativa e proativa para prevenir e gerir futuras pandemias”.

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