Internet of Things centrada nas pessoas – o projeto SOCIALITE
O projeto SOCIALITE, promovido pela Universidade de Coimbra e apoiado pelo COMPETE, tem como objetivo definir uma Internet of Things (IoT) genérica que sirva de base a aplicações centradas nas pessoas, e que permitam prestar apoio a pessoas com problemas de saúde, contemplando doentes, cuidadores e pessoal médico e possibilitando diferentes formas de comunicação e interação, ao mesmo tempo que garante privacidade e segurança.
Os promotores do projeto consideram que a arquitetura existente pode ser classificada como estando centrada no dispositivo, na tecnologia, no serviço ou na entidade, sendo que o último modelo encara as entidades do mesmo modo que encararia bens, carros ou pessoas. Daqui nasce a necessidade de criar um modelo capaz de ir além dos dispositivos, que possa ser usado em domínios como o mHealth.
A aplicação da arquitetura genérica que aqui se pretende desenvolver compreende diversos componentes de comunicação, capacidade de acrescentar serviços diferenciados com diferentes tipos de utilizadores e capacidade para solucionar a heterogeneidade nas capacidades computacionais, qualidade do serviço, segurança e privacidade. A arquitetura a desenvolver deverá ser capaz de suportar interações entre pessoas mas também entre pessoas e coisas. Em ambos os casos, a comunicação deverá ser mais inteligente, transparente e não obstrutiva.
O aumento da qualidade de vida dos cidadãos e da sua autonomia é uma meta que se pretende alcançar com as aplicações a desenvolver a partir do projeto.
O projeto teve início em julho de 2016 e prolonga-se até junho de 2019.
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