Reprocessamento de dispositivos médicos, vulgo Esterilização
Quando, em contexto hospitalar, falamos sobre “Esterilização”, temos de ter presente que se trata de uma componente essencial na qualidade dos Dispositivos Médicos utilizados na prestação de cuidados, com forte impacte no controlo da infeção e a importância que isso tem na atividade assistencial e no doente.
No entanto, hoje em dia não é correta a designação de “Esterilização” para descrever todos os processos e tarefas inerentes ao fornecimento de dispositivos médicos seguros à sua reutilização. De acordo com o novo REGULAMENTO (UE) 2017/745 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 5 de abril de 2017, relativo aos dispositivos médicos, que altera a Diretiva 2001/83/CE, o Regulamento (CE) n.o 178/2002 e o Regulamento (CE) n.o 1223/2009, que revoga as Diretivas 90/385/CEE e 93/42/CEE do Conselho, denomina esta atividade como: Reprocessamento: o processo executado sobre um dispositivo usado a fim de permitir a sua reutilização em condições de segurança, incluindo a limpeza, desinfeção, esterilização e procedimentos relacionados, bem como o ensaio e a recuperação da segurança técnica e funcional do dispositivo usado;
Assim sendo, esta edição da TH (n.º 113) decidiu abordar o tema “Reprocessamento de dispositivos médicos, vulgo Esterilização”, convidando um conjunto de autores relacionados com esta área, deixando já como abertura “A evolução histórica da atividade de RDM (Reprocessamento de dispositivos médicos) em Portugal”.
Por Paulo Lopes e Sara Pena
Artigo da TecnoHospital nº113, set/out 2022, dedicada ao tema 'Serviços de esterilização centralizados e o reprocessamento de dispositivos médicos de uso múltiplo'
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