Recuperação de energia em caldeira de vapor para aquecimento das águas quentes sanitárias (AQS)

O vapor tem vindo a perder o seu estatuto de fluido principal de transmissão de calor na unidade 1 do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE (CHVNGE). Ainda assim, desempenha um papel preponderante na humidificação das unidades de tratamento de ar (UTA) dos Blocos Operatórios, na climatização do Serviço de Urgência e no funcionamento dos autoclaves do Serviço de Esterilização.
Em 2013, o CHVNGE entendeu renovar a Central Térmica do Pavilhão Central pela crescente necessidade de melhorar a eficiência dos sistemas de produção, distribuição e utilização de vapor. Adquiriu então uma nova caldeira de vaporização rápida, efetuando ainda a revisão aos sistemas de purgas associados à distribuição e o isolamento de todo o sistema, de modo a minimizar perdas.
Isto implicou o dimensionamento e rearranjo quer das linhas de vapor e condensados, quer das condutas das chaminés e de todo o sistema de produção de AQS, uma vez que também nesta Central estava instalada a caldeira, termoacumuladores e coletores de ida e retorno.
Durante o estudo de organização da disposição dos equipamentos, surgiu a ideia de aproveitamento da temperatura dos gases de combustão da caldeira de vaporização rápida [na ordem dos 200ºC] para aquecimento de águas sanitárias. O desafio era claro: aproveitar a elevada temperatura expelida para a atmosfera e transferir parte dessa energia para aquecimento de água. (...)
Artigo completo na Tecno Hospital nº98, mar/abr 2020
Nuno Carvalho, diretor do Serviço de Obras e Instalações do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
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