Projeto visa integração de processo clínico de reclusos nos sistemas de informação do SNS

Fotografia: SNS

O Salão Nobre do Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto acolheu, no dia 21 de maio, a apresentação do projeto de desmaterialização e integração dos sistemas de informação da saúde nos serviços prisionais e de reinserção social.

Desenvolvido, em parceria, pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), este projeto vem reforçar a equidade no acesso a cuidados de saúde.

O evento contou com a participação da secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo, e da secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, bem como do diretor geral da Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves, e da presidente da SPMS, Sandra Cavaca.

O projeto, que permitirá a desmaterialização dos processos clínicos dos reclusos, através da integração dos sistemas de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), já foi implementado no EP de Monsanto.

Segundo o SNS, deverá expandir-se, até ao final do ano, aos restantes 48 estabelecimentos prisionais, que passarão a contar com sistemas como o SClínico e o Vacinas, entre muitas outras aplicações desenvolvidas pela SPMS.

Entre as vantagens desta solução estão a disponibilização de indicadores de gestão, a avaliação dos cuidados prestados, a melhoria na distribuição dos recursos da saúde e a uniformização de procedimentos. Evita ainda a duplicação de exames complementares de diagnóstico, aumenta a segurança, facilita a articulação entre profissionais de saúde e contribui para a redução da despesa em saúde.

O EP de Monsanto foi escolhido para a realização do projeto-piloto pela sua reduzida dimensão, adequada a uma primeira experiência de desmaterialização dos processos clínicos e de aprendizagem por parte dos profissionais. Após esta fase de teste, e introduzidos os aperfeiçoamentos que se mostrem necessários, esta funcionalidade será disponibilizada em todo o sistema prisional, com o apoio da SPMS.

Com uma solução tecnológica centralizada, torna-se possível o acesso aos dados dos EP a partir de qualquer local. Os profissionais de saúde passam a ter acesso ao processo clínico fora do sistema prisional ou até de outro EP, “o que é crucial no acompanhamento do estado de saúde dos reclusos, especialmente quando são transferidos para outro EP ou saem em liberdade”, refere o SNS em comunicado divulgado.

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