Implante bioelétrico para ajudar nas lesões medulares

IMAGEM: WIKIPÉDIA

Investigadores da Universidade de Chalmers, na Suécia, e de Auckland, na Nova Zelândia, desenvolveram um implante bioelétrico capaz de restaurar o movimento em ratos após lesões na espinal medula.

Um relatório da Organização Mundial de saúde estima que aproximadamente 15 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com lesões da espinal medula. Este órgão tem numerosas fibras nervosas que transmitem sinais entre o cérebro e o resto do corpo. Quando danificadas, essa ligação desfaz-se, resultando frequentemente na perda de sensações e funções, e em casos mais severos, paralisia.

Antes do nascimento, e também um pouco depois, os campos elétricos desempenham um papel importante no desenvolvimento do sistema nervoso, encorajando e guiando o crescimento das fibras nervosas ao longo da medula. Os cientistas procuram agora o mesmo tipo de orientação em contexto de laboratório. “Desenvolvemos um implante ultra-fino desenhado para ser colocado diretamente sobre a medula, posicionado exatamente sobre a lesão nos ratos, como explica Bruce Harland, da Universidade de Auckland, citado em comunicado. O dispositivo distribui corrente elétrica cuidadosamente controlada pelo local da lesão, com o objetivo de estimular a regeneração.

No estudo, os investigadores observaram de que forma o tratamento com campos elétricos melhorou a recuperação da locomoção e da sensação nos ratos. A descoberta renova a esperança para indivíduos com este tipo de perda associada a lesões.

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