Desafios éticos e de segurança da inteligência artificial: Perspetiva histórica
Fotografia: justDIYteam_Pixabay
O mito grego de Prometeu (que roubou o fogo dos deuses para o entregar à humanidade) ou o mito hebraico de Golem (um homúnculo criado a partir do barro) representam esse desejo de construir autómatos capazes de agir de forma inteligente.
A expressão “Inteligência Artificial” data de 1956, ano em que teve lugar a conferência do Dartmouth College em New Hampshire, mas já antes desta data existiram diversos avanços e também recuos, em domínios percussores do atual conceito de Inteligência artificial (IA).
Em 1950, o matemático Alan Turing, considerado o pai da ciência da computação, desenvolveu uma máquina capaz de simular a comunicação escrita de um humano, retratada no cinema, no filme de 2014 “The Imitation Game”, de Morten Tyldum.
Em 1951, Marvin Minsky criou a primeira calculadora de rede neural artificial, a Stochastic Neural Analog Reinforcement Calculator (SNARC), com 40 neurónios artificiais ligados em rede. Embora nunca tenha executado processamento de informação interessante, serviu de inspiração para o desenvolvimento de outras estruturas.
Em 1958 surgiu a linguagem de programação LISP, criada por John McCarthy, que veio a inspirar uma família inteira de linguagens, e em 1959 surge a expressão Machine Learning, sistema que confere aos computadores a “capacidade de aprender” uma função sem terem sido programados para esse efeito. (…)
Artigo completo na TecnoHospital nº121, jan/fev 2024, dedicada ao tema 'Fronteira de impacto da Inteligência Artificial na Saúde'
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