CHMT reforça assistência médica de proximidade a utentes de lares

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) continua a reforçar a assistência médica e cuidados de saúde diferenciados e de proximidade aos idosos que residem em lares de terceira idade, através da assinatura de protocolos de cooperação inovadores, no âmbito da sua unidade de hospitalização domiciliária.
O modelo de hospitalização alternativa foi alargado à ACATIM – Associação Comunitária de Apoio à Terceira Idade das Mouriscas, em Abrantes, que acolhe 30 idosos, e à Santa Casa da Misericórdia de Mação, abrangendo 46 utentes seniores.
Agora, sempre que os médicos responsáveis pelo acompanhamento dos utentes destes lares de terceira idade considerarem que pode haver necessidade de recorrer aos serviços hospitalares, contactarão a equipa de Hospitalização Domiciliária do CHMT, e não o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica de Abrantes.
A Unidade de Hospitalização Domiciliária do CHMT avaliará o utente em questão num período máximo de 24 horas. Se este reunir os critérios para internamento, passará a ser seguido a partir da Unidade de Hospitalização Domiciliária do CHMT até à data da sua alta hospitalar.
Se estiver em causa doença aguda ou risco de vida iminente, será mantida a referenciação para o atendimento do Serviço de Urgência através da rede de emergência pré-hospitalar.
De acordo com o CHMT, a grande mais-valia do alargamento deste modelo é a prestação dos cuidados de saúde personalizados, sem expor os idosos que residem em lares aos diversos riscos associados ao seu internamento hospitalar.
Por outro, a hospitalização domiciliária liberta a pressão assistencial dos serviços de urgência e do internamento hospitalar das três unidades hospitalares da instituição, otimizando recursos para poder aumentar a atividade cirúrgica. Também na componente de internamento em enfermaria hospitalar, haverá maior eficiência, com mais camas disponíveis para doentes agudos.
A coordenadora da Unidade de Hospitalização Domiciliária do CHMT e diretora do Serviço de Medicina Interna da instituição, Fátima Pimenta, realçou o virtuosismo desta opção estratégica do CHMT: “O alargamento do projeto de hospitalização domiciliária permite cuidados de saúde de proximidade e centrados no doente. É uma metodologia de trabalho sustentável e com futuro”.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do CHMT, Casimiro Ramos, reafirmou a vontade de abertura do CHMT à comunidade: “O CHMT existe para prestar o apoio necessário à comunidade. Este protocolo acrescenta segurança aos utentes dos lares, trazendo conforto e estabilidade, e evitando deslocações”.
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