Centro Hospitalar de Leiria cria Serviço de Cuidados Paliativos

Fotografia: Centro Hospitalar de Leiria
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) decidiu criar o Serviço de Cuidados Paliativos, novo Serviço de Prestação de Cuidados de Serviços Hospitalares do CHL, que inclui uma Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, Unidade de Internamento, Consulta Externa e Hospital de Dia.
De acordo com CHL, a conclusão da empreitada desta nova valência, a primeira do distrito de Leiria, está prevista para o final deste mês, localizada no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO).
“A Unidade de Cuidados Paliativos vai cobrir toda a área de influência do CHL, que abrange cerca de 400 mil habitantes, e prevemos prestar estes cuidados especializados a cerca de 200 doentes por ano”, referiu o presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho.
“Esta é uma valência há muito ambicionada e necessária, que permite colmatar a falta de resposta no distrito no diz respeito aos cuidados paliativos, e que oferecerá um ambiente confortável e um espaço diferenciado, que garanta todas as comodidades aos doentes, melhorando a sua qualidade de vida, aliviando o sofrimento e prestando também apoio às famílias”, acrescentou o responsável.
A nova unidade, que ocupa o antigo Serviço de Cirurgia Geral do HABLO, conta com 12 camas, distribuídas por dez quartos, espaços de trabalho para os profissionais, sala de tratamentos, zona de limpos e sujos, refeitório e sala de convívio e de atividades.
O projeto de criação da Unidade Intra-hospitalar de Cuidados Paliativos (UICP) no CHL teve um investimento de cerca de 670 mil euros, a que acresce o cofinanciamento de 156.825 mil euros no âmbito do Programa Portugal 2020. A Câmara Municipal de Alcobaça contribuiu também com uma verba de 75 mil euros para aquisição de equipamentos e mobiliário.
Conforme definido nos Planos Estratégicos para o desenvolvimento dos Cuidados Paliativos, as UICP são serviços específicos de Cuidados Paliativos em unidades hospitalares, que dispõem de espaço físico independente, com médicos e enfermeiros a tempo inteiro, e que se destinam ao acompanhamento dos doentes com necessidades paliativas mais complexas, em situação de descompensação clínica ou emergência social, como seja a exaustão grave do cuidador.
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