Ativos físicos hospitalares – um pilar estratégico nos serviços de saúde

Ativos físicos hospitalares

FOTO ME IMAGE SHUTTERSTOCK

A Gestão do Ciclo de Vida dos Ativos Físicos Hospitalares implica vários conceitos que devem estar presentes quando o gestor toma decisões sobre os mesmos.

A diversidade dos Ativos Físicos Hospitalares é enorme, nomeadamente no que concerne à tecnologia e respetiva obsolescência, à duração do seu ciclo de vida, à especificidade da sua gestão e, consequentemente, implica sempre um elevado nível de exigência e rigor em cada momento para suportar a decisão.

A Avaliação do Ciclo de Vida, o Ciclo de Vida Útil, o Custo do Ciclo de Vida, o Investimento no Ciclo de Vida e o Ciclo de Vida com Recuperação, são os principais conceitos abordados neste artigo.

Porém, para cada um destes conceitos, deve se tido em consideração qual ou quais os conceitos de ciclo de vida em apreço.

Para cada um daqueles conceitos existem modelos matemáticos que estão relacionados com políticas de manutenção, políticas de exploração, taxa de inflação, taxa de lucro, taxa de risco, entre outras variáveis.

(...)

Usualmente classificam-se os ativos físicos hospitalares em três vertentes

Edifícios

Alguns aspetos relevantes a destacar são os seguintes:

  • Arquitetura, ambiente e natureza envolvente e a sua relação com o tempo de recuperação do paciente;
  • Projeto de arquitetura e infeção hospitalar;
  • Projeto de arquitetura e logística interna;
  • Projeto e manutenção da arquitetura edificada.

Instalações Técnicas

As Instalações Técnicas Especiais (ITE) desempenham um papel vital para garantir a segurança, o conforto e a eficiência operacional. As ITE incluem sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar condicionado (AVAC), redes elétricas, abastecimento de água, redes de gases medicinais e muitos outros componentes técnicos que são fundamentais para o ambiente hospitalar.

Equipamentos Médicos

Os equipamentos médicos têm sido alvo de conceitos difusos. Para procurar resolver esta dúvida procurou-se a OMS (2011) tentou esclarecer este conceito vago da seguinte forma:

  • Tecnologia em Saúde - a aplicação de conhecimentos e competências organizadas sob a forma de dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade de vida. É utilizado de forma intercambiável com a tecnologia de saúde.
  • Dispositivo médico - um artigo, instrumento, aparelho ou máquina que é utilizado na prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças ou enfermidades, ou para detetar, medir, restaurar, corrigir ou modificar a estrutura ou função do corpo para algum fim de saúde. Normalmente, a finalidade de um dispositivo médico não é alcançada por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos.
  • Equipamento médico - dispositivos médicos que requerem calibração, manutenção, reparação, formação do utilizador e desativação - atividades geralmente geridas por engenheiros hospitalares. Os equipamentos médicos são utilizados para fins específicos de diagnóstico e tratamento de doenças ou reabilitação após doenças ou lesões; podem ser utilizados isoladamente ou em combinação com qualquer acessório, consumível ou outro equipamento médico. Os equipamentos médicos excluem os dispositivos médicos implantáveis, descartáveis ou de uso único (...)
Leia o artigo completo na TecnoHospital nº 128, março/ abril 2025, dedicada ao tema "Gestão e análise do ciclo de vida dos equipamentos"

Artigo em coautoria com Joaquim Abreu e Hugo Raposo

José Torres Farinha

Membro do Conselho de Redação da TecnoHospital

Se quiser colocar alguma questão, envie-me um email para info@tecnohospital.pt

Newsletter TecnoHospital

Receba quinzenalmente, de forma gratuita, todas as novidades e eventos sobre Engenharia e Gestão da Saúde.


Ao subscrever a newsletter noticiosa, está também a aceitar receber um máximo de 6 newsletters publicitárias por ano. Esta é a forma de financiarmos este serviço.