As tecnologias usadas em saúde e a pandemia. A vacinação em Portugal

As respostas às ameaças da Pandemia de COVID-19 declaradas no início de 2020 têm sido baseadas em medidas de saúde pública que evitam a propagação da infeção, nomeadamente o distanciamento físico, desinfeção de superfícies e lavagem das mãos, e a utilização de diversas tecnologias utilizadas em saúde. Numa primeira fase tiveram relevância diversos dispositivos médicos, como máscaras, batas e ventiladores, dada a ausência de medicamentos específicos e de uma vacina. Ao longo deste tempo foram sendo efetuados numerosos ensaios clínicos com medicamentos já conhecidos (repurposing new indications), como é o caso dos ensaios clínicos Solidarity e Discovery que foram promovidos pela OMS e pelo Institut National de la Santé et de la Recherche Me´dicale (INSERM - França).
Após meses de intensa investigação a nível internacional, financiada por fundos públicos da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos da América (EUA), foram condicionalmente aprovadas e administradas as primeiras vacinas contra a COVID-19 no final de 2020. A necessidade de gerar informação que garanta a segurança dos medicamentos em estudo sublinha o papel fundamental do sistema de farmacovigilância em todo processo. Quer a utilização de testes, quer a de dispositivos médicos associados à COVID-19, têm também evoluído de forma muito rápida. (...)
José Aranda da Silva, Coronel farmacêutico (Reforma); diretor do Serviço de Farmácia Hospitalar do HMP (1980/88); primeiro presidente do INFARMED (1993/00); participação ativa na fundação da Agência Europeia do Medicamento (1995/00)
Artigo completo na TecnoHospital nº106, jul/ago 2021, dedicada ao tema 'Logística e Processo Informático de suporte à Vacinação COVID-19'
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