ULSBA iniciou colocação de bombas de insulina

  • 09 novembro 2021, terça-feira
  • Gestão

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) começou, no dia 8 de novembro, a colocar bombas de insulina em pessoas com diabetes tipo 1.

As primeiras bombas de insulina foram colocadas em três jovens no novo Centro de Tratamento de Dispositivos de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina da sua Unidade Integrada de Diabetes, instalada no hospital de Beja.

Este centro representa “um avanço clínico e tecnológico na ULSBA, neste mês de novembro dedicado à diabetes”, e “será uma mais-valia para crianças, jovens e adultos do Baixo Alentejo” com o tipo 1 daquela doença, refere a unidade de saúde em comunicado.

A coordenadora da Unidade Integrada de Diabetes da ULSBA, Isabel Ramôa, frisou que, atualmente, aquele centro “é o único no Alentejo” que coloca bombas de insulina em pessoas com diabetes tipo 1 de todos os grupos etários, ou seja, crianças, jovens e adultos.

Atualmente, no Alentejo, além do novo centro da ULSBA, que “serve todos os grupos etários”, há um outro centro pediátrico no hospital de Évora que só coloca bombas de insulina em “crianças até aos 18 anos”.

Desde o início da semana que, a ULSBA, através do centro, pode colocar bombas de insulina em crianças, mas também em jovens e adultos, “já que tem médicos pediátricos e de adultos incluídos no projeto”.

A criação do centro, que resultou de uma candidatura aprovada pelo Programa Nacional de Diabetes, foi “um processo complexo”, que implicou a formação específica e a organização de uma equipa, constituída por médicos, enfermeiros, nutricionista e psicóloga.

O centro da ULSBA começou a funcionar com o início do processo de colocação de três bombas de insulina em três jovens, indicou Isabel Ramôa, explicando que o processo implica uma formação de três dias para cada utente “aprender a lidar com a bomba de insulina e ficar autónomo”.

Até ao final deste ano, o centro prevê colocar um total de oito bombas de insulina em oito pessoas com diabetes tipo 1, ou seja, naqueles três jovens e também em quatro crianças e num adulto.

As distâncias que habitantes do Baixo Alentejo com diabetes tipo 1 tinham de percorrer para lhes serem colocadas bombas de insulina “em grandes centros, como Lisboa, dificultavam o tratamento com aparelhos que precisam de formação”, frisou a responsável.

Com o centro da ULSBA é possível “melhorar o tratamento e facilitar a vida” de habitantes do Baixo Alentejo com diabetes tipo 1 que “dependem de fazer múltiplas injeções de insulina ao longo do dia” e que, com as bombas, “já poderão controlar os níveis de glicemia no sangue com menos picadas e com mais precisão”, referiu.

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