Tomografia por Emissão de Positrões (PET)

Tomografia por Emissão de Positrões, mais amplamente conhecida pelo acrónimo da língua inglesa PET (Positron Emission Tomography), é uma técnica de diagnóstico, própria da Medicina Nuclear, de excecional valor na atividade médica moderna, estando em absoluta sintonia com a prática, cada vez mais valorizada, de cuidados de saúde personalizados.

Introdução e Conceito

A imagem médica produzida pela PET revela, in vivo e em tempo real, determinadas características do fenótipo e função celulares. Utiliza a radiação emitida por isótopos radioativos que integram moléculas, denominadas genericamente como Radiofármacos, cuidadosamente desenhadas e aperfeiçoadas para se dirigirem a estruturas celulares específicas, que funcionam como alvos. Os Radiofármacos são administrados aos pacientes, através de uma simples injeção endovenosa, seguindo-se um período de espera para que o Radiofármaco atinja e se concentre no seu alvo. É o chamado “período de biodistribuição” que, para grande parte dos procedimentos, corresponde a 60 minutos.

A radiação proveniente do núcleo atómico dos isótopos radioativos, permite dar a conhecer o trajeto e a localização destas moléculas no organismo humano, após a sua deteção e processamento por Câmaras (também denominados de Tomógrafos) PET. Desta interação, entre o Radiofármaco e a Câmara PET, nasce a imagem funcional mais entusiasmante da medicina. (...)

Por Gracinda Costa, médica especialista em Medicina Nuclear desde 1999; exerce funções no Serviço de Medicina Nuclear do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Artigo completo na TecnoHospital nº117, mai/jun 2023, dedicada ao tema 'Meios Complementares de Diagnóstico'

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