SINAS: 70 por cento dos prestadores cumpriram os critérios de adequação e conforto das instalações

A Entidade Reguladora da Saúde publicou os resultados de 2017 do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS). Foram avaliados 159 prestadores de natureza hospitalar (87 do setor público, 47 do setor privado e 25 do setor social).

Os resultados agora publicados referem-se aos domínios da Excelência Clínica, Segurança do Doente (na componente de procedimentos de segurança), Adequação e Conforto das Instalações, Focalização no Utente e Satisfação do Utente.

No que à Excelência Clínica diz respeito, 70 por cento dos prestadores avaliados obtiveram estrela, ou seja, cumprem os parâmetros de qualidade que permitem posicioná-los no primeiro nível de avaliação.

No que ao segundo nível de avaliação (rating) diz respeito, verificou-se uma melhoria global no cumprimento de alguns indicadores de processo associados a diferentes áreas cirúrgicas.

Segurança do Doente

Nesta dimensão, a ERS concluiu que 67 por cento dos prestadores cumprem com os critérios de qualidade. Em termos de rating, os prestadores podem apresentar três níveis de qualidade – I, II e III (ordem crescente). Em 2017, 64 por cento dos prestadores avaliados obtiveram classificação de nível III.

No que se refere à Adequação e Conforto das Instalações, 70 por cento dos prestadores avaliados tiveram direito a atribuição de estrela, ou seja, cumprem com os parâmetros de qualidade exigidos, embora apenas 39 por cento tenha obtido nível de qualidade III.

No que à Focalização no Utente diz respeito, 77 por cento dos prestadores obtiveram estrela, e 57 por cento foram classificados como tendo nível de qualidade III.

Em termos de Satisfação do Utente (parâmetro não abrangido pelo rating), 86 por cento dos prestadores obtiveram estrela. Este resultado apenas foi ultrapassado em 2014 (com 88 por cento) e em 2015 (com 89 por cento) – de notar que nestes dois anos o número de hospitais avaliado foi de 163 e 161, respetivamente.

De salientar que a metodologia usada para este tipo de avaliação difere de um ranking comum, onde os prestadores surgem listados por ordem decrescente de desempenho. Não existe, por isso, nenhuma classificação do tipo “melhor hospital”, atribuída individualmente. Ao invés, integra-se os prestadores em grupos de hospitais que obtiveram as melhores avaliações em cada uma das áreas.

Mais informação em https://www.ers.pt/pages/73?news_id=1727

Imagem: Thanapun / Shutterstock

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