A saúde do futuro em debate a 3 de outubro na Fundação Champalimaud

  • 19 setembro 2019, quinta-feira
  • Gestão

A Fundação Champalimaud recebe, a 3 de outubro, a 3ª edição da conferência HINTT (Health Intelligent Talks and Trends). Organizada pela Glintt, a conferência terá como tema “Healthcare: What does the Future Hold?” A ideia será abordar o papel cada vez mais interventivo do doente, tanto na prevenção, como na monitorização da sua saúde e/ou na gestão da doença. Neste sentido, os temas que servirão de base de debate para o evento deste ano são:

-        O papel da tecnologia na gestão e prevenção da doença, antecipando-a e promovendo a saúde através de meios tecnológicos;

-        O poder revolucionário da inteligência artificial no futuro da prestação de cuidados de saúde;

-        A reforma dos sistemas de saúde em resposta aos desafios da medicina personalizada, reunindo equipas multidisciplinares e tecnológicas na abordagem à doença;

O evento servirá também para apresentar os 10 finalistas do Prémio HINTT 2019. Entre os finalistas encontra-se o Centro Hospitalar Universitário de São João, com o projeto “Digital Patient”, que tem por objetivo a transformação da informação dos textos clínicos em conhecimento útil através de algoritmos. A ideia é maximizar o tempo que o médico passa junto do doente, já que a procura de informação sobre cada paciente se torna muito mais rápida, o que potencia a qualidade da decisão e também a segurança, sempre que seja necessário obter determinados dados com urgência. Resultante de uma colaboração entre a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e o hospital, o projeto conta também com uma parceria com a Priberam, empresa especializada em língua portuguesa cujo papel neste projeto é aplicar técnicas de inteligência artificial ao processamento de texto. De acordo com o Regenstrief Institute, na atualidade, 80 por cento dos registos clínicos são em texto e não podem ser usados em termos de suporte à decisão. O desafio deste projeto reside em tornar esta leitura viável através da criação de um motor de aprendizagem automática.

Outro dos finalistas é o projeto VR4NeuroPain, uma solução customizada de tecnologia interativa cujo propósito é promover a reabilitação de pacientes com dor neuropática em ambiente hospitalar ou em casa. O sistema combina realidade virtual, luvas sensíveis ao toque com sensores de movimento e biomédicos, que permitem recolher e analisar parâmetros fisiológicos. A dor neuropática é uma dor crónica causada por problemas no sistema nervoso central.

Entre os finalistas está também a b2Quant, especializada em ressonância magnética cerebral, que procura ajudar os investigadores a alargar o âmbito de ferramentas disponíveis de forma a conduzirem projetos mais completos e objetivos.

A PeekMed é também finalista, com o seu software 3D de planeamento cirúrgico para Ortopedia.

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