(Re)pensar as Instalações e Equipamentos Sociais e da Saúde no período pós Covid-19 – com responsabilidade, confiança, segurança, fiabilidade, proximidade e sustentabilidade

Se o que é estrutural permanecer inalterado, à primeira crise, à segunda contingência, ao terceiro infortúnio, muitas questões se colocarão, se não análogas, se não semelhantes, mas parcialmente sobreponíveis às que temos vivido ao longo dos tempos, pelo que se considera determinante criar condições de desenvolvimento para um futuro sustentável e profícuo e reiniciar com confiança, proximidade e responsabilidade.

Os avanços nos domínios da internet das coisas, inteligência artificial, robótica, hiperautomação, multiexpriência, impressão em 3D, veículos autónomos, biotecnologia, nanotecnologia e armazenamento de energia desencadearão, inevitavelmente, num futuro não muito distante, alterações mais efetivas nas organizações e no mercado de trabalho.

Apesar de não ser possível tirar as conclusões finais desta perturbação despoletada pelo surto pandémico suportadas em números de uma sequência infinita de variáveis aleatórias, exigem-se mudanças e respostas efetivas em domínios determinantes de afirmação como um fator de competitividade: a valorização dos profissionais, a dotação de colaboradores, a necessidade de modernização dos equipamentos e das infraestruturas, o reforço da prioridade na investigação e na inovação.

“Mede o que é mensurável e torna mensurável o que não o é.” Galileu Galilei

A capacidade de modernizar as infraestruturas, os equipamentos e os sistemas, potenciando o que a utilização do big e small data pode proporcionar, é uma prioridade, designadamente na definição de modelos preditivos que se complementem e associem com ferramentas e modelos parametrizados, suportados em algoritmos desenvolvidos para o suporte e apoio à decisão e que permitam potenciar ganhos e impactar positivamente na qualidade de vida dos cidadãos.

A razão dominante para uma gestão ineficiente e inadequada é a falta de dados factuais, que quantifiquem a necessidade real de intervenção e/ou ações nos sistemas e estruturas.

Os modelos preditivos baseiam-se em dados reais que permitem que as atividades sejam programadas numa base certa, tentando melhorar, assim, a produtividade, a qualidade, o financiamento, a efetividade global das estruturas e a sua competitividade. (...)

João Infante, associado da ATEHP - Associação de Técnicos de Engenharia Hospitalar Portugueses

Artigo completo na TecnoHospital nº102, nov/dez 2020

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