Modelos Econométricos para Análise do Ciclo de Vida de Ativos Físicos Hospitalares

Análise do ciclo de vida dos ativos físicos

O objetivo principal de qualquer serviço de manutenção é garantir a máxima disponibilidade dos seus ativos e, por consequência, potenciar a sua máxima rentabilidade, sendo este facto determinante para que as organizações consigam responder aos desafios da competitividade do mercado em que se inserem.

Começa por referir-se os estudos [1-6]. Os objetivos supracitados podem ser alcançados pela minimização do Custo do Ciclo de Vida (LCC – Life Cycle Cost), o que implica uma adequada seleção dos ativos físicos, a sua operação e manutenção e, no fim da sua vida, uma decisão adequada para a sua renovação ou retirada de funcionamento, [2].

O LCC utiliza diferentes métodos de estimativa, tais como o Activity Based Costing [7-8]. O método de simulação de Monte Carlo é outra ferramenta para lidar com a incerteza. Para apoiar a análise do custo de ciclo de vida existem diversas normas, tais como as referidas em [9-11]. Dado o pouco desenvolvimento de um estudo sistemático nesta área, há a necessidade de aplicar e criar novos modelos de gestão de equipamentos que possam trazer mais-valias às empresas, no sentido de 

melhorar a sua produtividade e qualidade de serviço, tendo em consideração a vertente da sustentabilidade ambiental, incluindo as normas de gestão da qualidade, ambiente, segurança, manutenção e energia, [12-13].

Todos os aspetos inerentes ao ciclo de vida, que começam na sua aquisição, condições de funcionamento, até à sua cessão, devem ser devidamente ponderados. A aquisição de um ativo implica a prévia avaliação da vida esperada, cujo espaço temporal pode ser medido em tempo real, em horas de funcionamento ou noutra variável, de acordo com a sua natureza e tipo de funcionamento, [12-13].

Constata-se que muitas empresas mantêm equipamentos cuja operação já não é viável, porque não acompanham o seu ciclo económico, [14], o que tem implicações exógenas em muitas áreas de atividade. (...)

Em colaboração com Hugo Raposo, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e Centre for Mechanical Engineering, Materials and Processes (CEMMPRE)

Artigo completo na Tecno Hospital nº99, maio/jun 2020

José Torres Farinha

CEMMPRE (Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos, Universidade de Coimbra) e ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra)

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