O recurso ao laser na deteção precoce do melanoma
A startup alemã Magnosco desenvolveu um procedimento assente no uso do laser para o diagnóstico e deteção precoce do melanoma.
Numa entrevista à MEDICA-tradefair.com, a CEO Inga Bergen explica que o procedimento consiste no uso de espetroscopia e inteligência artificial. O dispositivo usa um feixe para estimular a melanina da pele a brilhar e grava o reflexo. Através de um algoritmo, o padrão resultante é usado para calcular a probabilidade de contração da doença. Isto permite depois perceber se o tecido é maligno ou benigno.
O aparelho está concebido de forma a permitir um diagnóstico instantâneo ao examinar o paciente. Além disso, a equipa desenvolveu um protótipo deste dispositivo, que está a ser usado para analisar tecido após a excisão.
Apesar de a técnica só estar a ser aplicada ao melanoma, a equipa pretende expandi-la a outros tipos de cancro de pele.
O equipamento pode, segundo Inga Bergen, ser utilizado em pessoas com alterações cutâneas, que normalmente são submetidas a muitas excisões. Com este sistema, é possível obter um diagnóstico na hora, sem técnicas invasivas nem espera pelos resultados do laboratório. Se o tecido não exibir alterações malignas, o médico pode decidir não o remover, evitando-se os procedimentos de follow-up, as cicatrizes e a recuperação.
A equipa que desenvolveu o projeto é constituída por médicos, físicos, biólogos, especialistas em informação e engenheiros eletrotécnicos.
Mais informação em https://www.medica-tradefair.com/cgi-bin/md_medica/lib/pub/tt.cgi/A_startup_makes_melanin_glow_skin_cancer_diagnostics_with_Magnosco.html?oid=89232&lang=2&ticket=g_u_e_s_t&utm_source=11-04-2018-2&utm_medium=Email&utm_content=Interview&utm_campaign=Portalnewsletter-2018
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