Importância dos Sistemas Inteligentes na Manutenção Preditiva

Desde a primeira revolução industrial que tem havido um esforço no sentido de primeiro mecanizar, e depois automatizar processos, tornando-os mais eficientes e mais seguros. Esta tendência verifica-se também na área da manutenção industrial, incluindo a hospitalar. Agora que as redes e meios informáticos permitem transmitir, armazenar e processar elevados volumes de dados, os sistemas inteligentes podem, com vantagem, ser usados para monitorizar equipamentos, detetar falhas e antecipar comportamentos futuros. Neste artigo mencionam-se algumas das técnicas e ferramentas modernas de deteção e predição, bem como as vantagens e limitações dos sistemas inteligentes para este efeito.

A quarta revolução industrial em curso

Desde há 200 anos, o carvão, a eletricidade, o petróleo e outros recursos materiais alteraram significativamente a vida na terra; e alteraram tão rapidamente que ficaram para a história as três revoluções industriais como eventos muito marcantes na história humana moderna. As duas primeiras revoluções industriais foram eventos essencialmente materiais, centrados em novos equipamentos e formas de energia. A terceira revolução industrial foi um evento um pouco menos material e mais metodológico, com a adoção generalizada da eletrónica, das telecomunicações e da informática, a revolucionarem meios e métodos de trabalho. A revolução a que se tem assistido neste século XXI é ainda menos material e mais virtual. É praticamente um consenso que se vive a quarta revolução industrial, e que a mesma se centra no ciberespaço, mais até do que no meio físico. O termo “Indústria 4.0”, proposto em 2011 como mote para um programa de automatização do governo alemão, popularizou-se como a buzzword da transformação digital em curso [1].

A adoção generalizada dos sistemas inteligentes

Na base da transformação digital está a desmaterialização e a generalização dos sistemas inteligentes. Processos que antigamente requeriam documentos em suporte físico, ou mesmo equipamentos, passam a ser parcial ou totalmente digitais, com a componente física reduzida ao mínimo e os dados a poderem ser armazenados e transferidos em tempo real através das redes digitais de alto débito. (...)

Artigo completo na TecnoHospital nº105, mai/jun 2021, dedicado ao tema 'Manutenção, monitorização e predição de Instalações e Equipamentos de Saúde'

Mateus Mendes

Professor Adjunto do Instituto Politécnico de Coimbra

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