O impacto da Oxigenoterapia de alto débito nos Sistemas de Distribuição de Oxigénio medicinal em tempos de pandemia

  • 01 novembro 2021, segunda-feira
  • Gestão

Durante a pandemia COVID-19 observou-se um aumento acentuado na utilização do Oxigénio medicinal para a Oxigenoterapia de alto débito de suporte respiratório não invasivo a pacientes com complicações do foro respiratório.

As sucessivas vagas da doença submeteram as instalações de gases medicinais de diversas unidades de saúde a elevada pressão e a uma situação de consumos de gases medicinais muito superiores aos que estas estavam habituadas.

Sistemas de Distribuição de Gases Medicinais

O Sistema de Distribuição de Gases Medicinais (SDGM) tem como finalidade o fornecimento de gases medicinais comprimidos desde as centrais de distribuição ao longo do hospital até ao ponto de consumo (tomadas), onde é realizada a administração de um medicamento a um paciente, como é o caso do oxigénio, protóxido de azoto ou ar medicinal (entre outros) ou gases para fins medicinais, como o dióxido de carbono ou o azoto. Durante a realização de um projeto de SDGM, o projetista considera vários fatores importantes de forma a assegurar a qualidade e adequação da rede ao seu propósito e local, nomeadamente:

  • consumo teórico dos diversos gases medicinais
  • tipologia do sistema de distribuição: dupla ou simples redução de pressão
  • tipologia das fontes de alimentação
  • monitorização da instalação

Sistemas de dupla e simples redução da pressão

Em Portugal podemos encontrar Sistemas de Distribuição de Gases Medicinais do tipo simples redução de pressão e do tipo dupla redução de pressão, dependendo das etapas de regulação de pressão por que os gases passam até chegar aos pontos de consumo. (...)

Michael Cruz, engenheiro, diretor de MGA e Projectos Especiais na Air Liquide Medicinal S.A.

Artigo completo na TecnoHospital nº107, set/out 2021, dedicada ao tema 'As implicações da Pandemia nas Infraestruturas e Tecnologias da Saúde'

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