Hospitalização Domiciliária alargada a todo o SNS

Foi publicado a 26 de dezembro o despacho que promove e consolida o desenvolvimento de Unidades de Hospitalização Domiciliária nos hospitais do SNS, tendo em vista o alargamento do modelo a todos os hospitais.

O texto do despacho realça os “resultados muito positivos ao nível da inovação e da modernização do SNS” desta experiência, apesar de ser recente, ao nível das complicações associadas ao internamento e da humanização dos cuidados, por permitir maior envolvimento da família.

Para consolidar as unidades existentes e desenvolver o modelo em todos os hospitais, é necessário assegurar a articulação entre os vários intervenientes.

O administrador hospitalar Delfim Rodrigues, que liderou a implementação das unidades de hospitalização domiciliária, ficará também à frente deste alargamento, num processo que será acompanhado por Maria da Purificação Gandra, enfermeira gestora e técnica especialista do gabinete da Ministra da Saúde. Purificação Gandra irá monitorizar e avaliar o desempenho das unidades, em articulação com a DGS, a ACSS e a as ARS.

Até 26 de janeiro, as ARS terão de apresentar “um plano quantificado de alargamento das unidades de hospitalização domiciliária aos estabelecimentos hospitalares que ainda não dispõem desta resposta, bem como da maximização da eficiência das equipas já existentes”, estipula o despacho. As ARS ficam também incumbidas de, trimestralmente, monitorizar a qualidade e o desempenho global das unidades, devendo apresentar um relatório anual sobre a qualidade e o desempenho assistencial da hospitalização domiciliária.

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