HFF avança com construção de nova UCI

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) vai construir uma nova Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) para reforçar a sua resposta no contexto da pandemia COVID-19. A obra, orçada em 801.900 euros, deverá entrar em funcionamento em dezembro.

A construção da nova UCI de nível II está prevista começar esta segunda-feira, e deverá estar concluída a 10 de dezembro, avançou à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração do HFF, Marco Ferreira.

Este investimento representa um aumento de 15 camas, em relação às atuais quatro existentes neste nível II, e a equipa médica que a irá integrar resultará da reorganização da equipa do Serviço de Medicina Intensiva e da contratação de médicos intensivistas, enfermeiros e assistentes operacionais.

A obra estava prevista realizar-se em 2021, mas devido à atual situação de pandemia foi antecipada e vai ser realizada num “período bastante curto”, informou o Marco Ferreira, notando que o HFF é dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo com o maior número de doentes infetados pela COVID-19 internados desde o início da pandemia.

“O objetivo é começar desde já a dar resposta ao aumento de necessidade que é previsível não só pelo inverno, como pela situação de pandemia por COVID-19”, vincou o presidente do Conselho de Administração do HFF.

Atualmente, a instituição tem uma média de 2,6 camas de cuidados intensivos de nível II por cem mil habitantes, sendo que este projeto vai permitir aumentar este rácio para cinco camas por cem mil habitantes, “que já é mais próximo da média nacional e permite prestar cuidados de maior qualidade aos utentes”, salientou Marco Ferreira.

A nova UCI irá melhorar de “forma significativa” os cuidados de saúde prestados, adequando-os ao doente crítico nos seus diferentes níveis de severidade, diminuindo o número de dias médio dos doentes internados na unidade de curta duração do Serviço de Urgência Geral, e otimizando a utilização das camas de cuidados intensivos.

Permitirá ainda reduzir a taxa de cancelamentos cirúrgicos associada à falta de camas de cuidados intensivos nas cirurgias de maior complexidade, nomeadamente as oncológicas.

A unidade, que será construída na área atualmente ocupada pela Unidade de Cirurgia Ambulatória, próxima do Serviço de Medicina Intensiva, urgência geral e bloco operatório, inclui um posto de enfermagem e de vigilância centralizado.

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