Gestão de obras com o Hospital em funcionamento
O estado de prontidão do edifício hospitalar para poder - em cada momento - dar a melhor resposta na prestação de cuidados de saúde implica a necessidade da conservação do imóvel e respetivas instalações especiais, mas também a faculdade de poder ser alvo, com relativa facilidade, de obras de remodelação quer por motivos tecnológicos de atualização das infraestruturas, quer da necessidade imperiosa de instalar novas funcionalidades e serviços com vista à melhoria e ao aumento dos cuidados a prestar à população que serve.
Em qualquer dos casos, raramente é possível realizar as melhorias com paralisação (mesmo que parcial) do edifício. Há, portanto, que ter em conta constrangimentos na realização da obra, mitigação dos efeitos secundários da sua execução e adaptações temporárias ao funcionamento das atividades inerentes à prestação dos cuidados de saúde.
Descrição de um caso concreto
Tomemos, por exemplo, a necessidade de reparação geral numa unidade de internamento (enfermaria geral de 26 camas) que, tendo sido projetada há 30 anos com os modelos construtivos, materiais e acabamentos de então, e não tendo sofrido, entretanto, nenhuma intervenção de manutenção para além da “pequena cosmética” e reparações pontuais para manter a salubridade e funcionamento corrente, necessita agora de intervenções de reabilitação profundas. É necessário atualizar instalações, usando materiais mais adequados, e aumentar os índices de segurança e de conforto para permitir melhores condições de atendimento aos utentes. (...)
Artigo completo na TecnoHospital nº97 jan/fev 2020
José Manuel Teixeira, coordenador do Serviço de Instalações e Equipamentos do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPER
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