Fórum debate a importância da telessaúde nos sistemas de saúde

A Sociedade Ibérica de Telessaúde e Telemedicina (SITT) está a organizar o IV Fórum TeleSalut@, que irá decorrer a 29 e 30 de setembro, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

O objetivo do fórum passa por fomentar o conhecimento sobre a telemedicina e telessaúde, bem como chamar a atenção para a importância da integração plena destas soluções no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Nunca como neste início de década (2020), foi tão clara a importância da telessaúde para a eficiência, equidade e sustentabilidade dos serviços de saúde. Se a fase inicial da pandemia permitiu demonstrar, em larga escala, algumas das potencialidades da telessaúde, o seu papel poderá ser ainda maior na resposta aos grandes desafios da saúde: a mudança de paradigma da doença aguda para a doença crónica, a alteração demográfica e a multimorbilidade, a exigência da centralidade do doente, a personalização dos tratamentos e a sustentabilidade económica e ambiental da saúde global”, lê-se em comunicado divulgado pela SITT.

A iniciativa, que conta com o apoio da FMUP e da Linde Saúde, empresa que presta serviços de telessaúde em Portugal, pretende evidenciar a necessidade da devida integração da telemedicina e telessaúde no SNS, enquanto soluções que devem ser colocadas ao serviço dos cidadãos.

De acordo com o presidente honorário da SITT, Luís Gonçalves, “a telemedicina e a telessaúde devem merecer especial atenção dos governantes do nosso país na área da saúde, por serem soluções com diversas vantagens, entre as quais a eficácia no acompanhamento de doentes portadores de doenças crónicas, tais como diabetes, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, insuficiência respiratória e tantas outras que atingem transversalmente a população”.

Para Luís Gonçalves, a telessaúde deve ser utilizada por intermédio da teleassistência, com telemonitorização dos parâmetros indicadores do estado de saúde do doente no seu domicílio.

O responsável explicou ainda que “os doentes são melhor acompanhados em ambiente familiar, conjugado com hospitalização domiciliária, que resolve a maioria das agudizações e que alivia a pressão sobre os serviços de urgência hospitalar”.

“Há registos que comprovam a eficiência deste método aplicado a doentes do SNS nomeadamente na insuficiência cardíaca e insuficiência respiratória”, acrescentou.

O presidente de honra da SITT afirmou que este tipo de iniciativa é importantes para partilhar boas práticas clínicas, que têm em vista o bem-estar da população e o revigoramento do SNS.

A participação no evento, que tem capacidade para 250 pessoas, é gratuita, mas carece de inscrição que pode ser efetuada no formulário disponibilizado online.

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