Farmácias comunitárias: as luzes que nunca se apagam

A Saúde é um dos temas que mais preocupam e unem os portugueses, e o que mais contribui para a confiança que sentem nos seus governantes. Aliás, o contexto extraordinário que vivemos é disso prova.

No passado dia 15 de setembro assinalaram-se os 42 anos daquele que é o pilar que tem sustentado a Saúde em Portugal: o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Ao longo destas mais de quatro décadas, é inequívoco que o SNS tem sido o garante do acesso dos portugueses aos cuidados de saúde de que necessitam. No entanto, e apesar das diversas reformulações e atualizações realizadas, o SNS apresenta múltiplas falhas que se têm vindo a acentuar nos últimos tempos.

A falta de recursos humanos, as limitações à inovação, a falta de autonomia, ou a falta de descentralização dos serviços de saúde são apenas alguns dos muitos problemas que colocam em causa a sustentabilidade do SNS.

Por outro lado, também o envelhecimento da população portuguesa, e os custos inerentes aos seus cuidados de saúde, tem contribuído para aumentar a dificuldade de acesso à prevenção e promoção da saúde.

O atual contexto de pandemia veio colocar a descoberto um conjunto de necessidades estruturais previamente existentes. Hoje, mais do que nunca, é evidente a necessidade de investimento e financiamento para evitar o colapso do SNS, garantindo assim a sua continuidade. (...)

Manuela Pacheco, presidente da Associação de Farmácias de Portugal; exerceu funções de controlo de qualidade nos Laboratórios J.Neves e Lepetit

Artigo completo na TecnoHospital nº108, nov/dez 2021, dedicada ao tema 'Perspetiva sobre as tecnologias e processos no setor farmacêutico'

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