CHVNG/E tem equipamento robótico que ajuda a transportar camas

Um equipamento robótico que ajuda camas de 150 quilos e mais de dois metros de comprimento a subir rampas e a percorrer corredores é uma das mais recentes apostas do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E).

O pedido foi feito pelo Serviço de Saúde Ocupacional do CHVNG/E, conforme referiu à Lusa o diretor do Serviço de Equipamentos e Telemedicina, Cassien Croise, porque os assistentes operacionais responsáveis pelo transporte de doentes apresentavam queixas de tendinites.

O equipamento consiste numa máquina que, acoplada às camas que circulam entre serviços, evita que os chamados “maqueiros” dos hospitais tenham de empurrar o doente com força de braços.

O CHVNG/E já adquiriu três, uma que se encontra em funcionamento e duas que irão chegar em breve, e Carlos Oliveira, assistente operacional há duas décadas neste hospital, é o “piloto” responsável pelas máquinas que respondem através de um comando.

Graças a este equipamento, ao fim de cada turno, Carlos já não sente o mesmo cansaço nos braços e nos joelhos e o tempo que demora a conduzir um doente também reduziu. “Do internamento do pavilhão satélite para o Serviço de Cardiologia antes demorava 15 minutos no mínimo. Agora são oito ou dez”, exemplificou.

A este ganho de tempo, fundamental para quem está a fazer tratamentos ou é conduzido a uma cirurgia, soma-se o ganho com pessoal, uma vez que transportar uma cama à mão carece de dois assistentes, mas esta máquina só necessita de um “piloto”.

Com mais de oito horas de autonomia, recarregável, e ao preço de dez mil euros cada, a máquina que é acoplada às camas foi adaptada à realidade e necessidades do CHVNG/E.

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