Leiria com novos equipamentos em Otorrinolaringologia e reabilitação vestibular

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) investiu num equipamento de estroboscopia com videolaringoscopia, que permite diagnósticos mais precisos na área da Otorrinolaringologia, bem como a reabilitação da fala.

O avanço da tecnologia permitiu associar a estroboscopia à videolaringoscopia, que permite a visualização da laringe e respetivas cordas vocais. Este sistema mais completo emite luz pulsada sincronizada com a voz do paciente, permitindo ver as cordas vocais como se estas se movessem em câmara lenta.

«A estroboscopia laríngea é de extrema importância na consulta de otorrinolaringologia, pois possibilita um diagnóstico preciso e precoce de toda a patologia laríngea, quer benigna (nódulos, pólipos, quistos ou cicatrizes), quer maligna, identificando alterações subtis, que de outra forma não poderiam ser detetadas, proporcionando um tratamento célere e dirigido», explica Paulo Enes, diretor do Serviço de Otorrinolaringologia do CHL.

Na área do equilíbrio também há reforços tecnológicos. Em 2018 foi adquirida a posturografia dinâmica computorizada, que além da vertente do diagnóstico, tem um papel relevante na reabilitação vestibular. Assim, a posturografia diagnóstica realiza uma avaliação geral do equilíbrio, quantificando as informações vestibulares, visuais e proprioceptivas envolvidas na manutenção do controlo postural em condições estática e dinâmica.

«Na reabilitação vestibular, este equipamento concretiza um plano de exercícios específico e individualizado para cada doente, com o objetivo de promover a capacidade de compensação do sistema nervoso central com a consequente redução das queixas vertiginosas», destaca Paulo Enes. Este equipamento complementa o estudo feito pela videonistagmografia, que avalia os doentes com vertigem.

O Serviço de Otorrinolaringologia conta ainda com um equipamento de neuronavegação na área naso-sinusal, que permite uma melhor definição das vias de abordagem cirúrgica e dos limites de remoção das lesões, servindo de guia dinâmico para o cirurgião reconhecer, em cada momento da cirurgia, o ponto exato em que está a trabalhar. «Trata-se de um auxiliar importante para uma cirurgia segura e minimamente invasiva», salienta o otorrinolaringologista.

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