A arquitetura hospitalar pós pandemia

  • 01 novembro 2021, segunda-feira
  • Gestão

De facto, o aparecimento da pandemia abala qualquer sociedade a nível mundial e os primeiros edifícios a provarem a sua eficácia na capacidade de resposta são os Hospitais. Vivem-se dias de incerteza, pois desconhece-se o comportamento do vírus e quais os tratamentos. É uma experiência nova que inteligentemente procuramos ultrapassar, adaptar, enfrentar, numa tentativa de regressar à tão desejada normalidade.

Constata-se que, no enquadramento arquitetónico, os hospitais são as construções que mais mutações vão sofrendo ao logo do seu ciclo de vida, são organismos vivos que, obrigatoriamente, têm de ter capacidade de se adaptar a qualquer cenário epidemiológico, moldando o seu espaço e as suas infraestruturas às exigências clínicas e metodologias hospitalares necessárias. O período pós-pandémico não deixará de ser mais importante e, ultrapassados os piores dias, restará a reflexão e a necessidade de corrigir e melhorar ainda mais as soluções arquitetónicas.  

A adaptabilidade das construções hospitalares é, sem dúvida alguma, posta à prova quando enfrentamos uma pandemia, pois a flexibilidade construtiva é desafiada a criar os verdadeiros cenários de combate à morbilidade. Nestas alturas revelam-se, por vezes, as debilidades construtivas, as desatualizações e ausências de estratégia para um crescimento sustentável dos hospitais. (...)

Adriana Barros, Arquiteta (OASRN 14164) pela FAUP; Técnico Superior – Arquitetura e Coordenação de Projeto – DRN Serviço de Projetos e Obras - SUCH Engenharia

Artigo completo na TecnoHospital nº107, set/out 2021, dedicada ao tema 'As implicações da Pandemia nas Infraestruturas e Tecnologias da Saúde'

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