Unidade de Saúde de Parceiros e Azoia em Leiria foi inaugurada

O primeiro-ministro e o ministro da Saúde inauguraram a Unidade de Saúde de Parceiros e Azoia, em Leiria – que servirá mais de 6 500 utentes –, um dos vários investimentos que estão a ser concluídos com verbas Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, destacou que, no total, estão a ser construídos 124 novos centros de saúde em todo o país, num investimento de 277 milhões de euros, e a serem concretizadas reabilitações em 347, num investimento de 225 milhões de euros.

O governante apresentou várias medidas que demonstram a aposta essencial que se está a fazer no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para aumentar os cuidados de saúde primários.

“Estamos perante o maior investimento da história de requalificação do SNS”, afirmou o ministro da Saúde, que começou por agradecer o envolvimento da Câmara Municipal de Leiria e o envolvimento dos municípios que, em todo o país, têm ajudado neste movimento de investimento em cuidados de qualidade e em proximidade.

Em relação aos centros de saúde, Manuel Pizarro avançou que o Governo vai generalizar as chamadas Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo B, isto é, com pagamento associado ao desempenho. Com esta medida, explicou, será possível atrair mais profissionais para o SNS e proporcionar um acompanhamento de proximidade aos cidadãos, que contribua para melhor acesso, promoção da saúde, prevenção da doença e aumento do diagnóstico precoce.

A este propósito, recordou a recente contratação de mais 314 médicos de família, que darão resposta a 500 mil utentes. Com a generalização do modelo USF-B será possível atribuir médico de família a mais 250 mil utentes.

“Não há serviço de saúde sem infraestruturas e sem profissionais, que são o coração do SNS”, prosseguiu o governante, adiantando ainda que o principal objetivo é dotar os centros de saúde de mais condições para resolver os problemas das pessoas.

Das análises clínicas aos gabinetes de saúde oral, passando pelas viaturas elétricas, foram vários os exemplos de investimentos citados. O ministro destacou que os 920 centros de saúde vão contar com aparelhos de MAPA/Holter, que permitirão um melhor diagnóstico e acompanhamento das doenças cardiovasculares – que ainda são das principais causas de morte e de morbilidade em Portugal.

“Tínhamos um atraso histórico e estamos a acertar o passo nos cuidados de saúde oral”, reforçou, lembrando a panóplia de equipamentos que será possível ter em todo o país graças ao PRR. “Estamos a completar a reforma dos cuidados de saúde primários que começámos há 16 anos e a fazer jus à universalidade do SNS”, concluiu.

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